Um encontro de olhares, ainda que curto, pode durar o suficiente pra espalhar cor a nosso mundo interno e despertar desejos, deixando saudade quando a distância se faz presente.
Contudo, mesmo doendo, amar é bom demais e consegue desfazer até mesmo o pessimismo aparente, que se esconde por medos e decepções que pode surgir de algo que nem chegou a ser real.
Chega um momento em que de tanto pensar no ser amado, a gente acaba por vê-lo nos mais diversos lugares, como se ele estivesse a espreita, esperando apenas que a gente lhe olhar pra ter mais um motivo pra sorrir.
Assim a gente vai seguindo e, enquanto cresce o sentimento mais presente ele parece se fazer no dia a dia e nos pensamentos, daí quanto mais espaço ele tem em nós, mais difícil é não quer tê-lo além de desejos, mas, bem coladinho na gente.
Mas o que é que nos motiva a continuar caminhando mesmo quando tudo parece não dar certo ou quando o jeito parece ter se perdido entre tantas outras coisas?
O que nos inspira a continuar caminhando mesmo quando os pés cansam e a vontade não alcança àquilo que tanto se esperou?
O segredo, na verdade, é até simples e não está assim tão longe que você não possa alcançar com o toque da mão, sem precisar, se quer, esticar braço ou dedos.
Quem foi que disse que das trevas não se pode ter luz?
Entre mergulhos e imersões na escuridão de nosso próprio eu podemos ver luzes, estrelas, supernovas, brilhos e muito mais.
Esse é um convite profundo pra você avaliar um pouco de sua condição e se realmente tem valido a pena a forma que você tem conduzido sua vida: entre várias revisões rascunhadas ou a versão definitiva – independente dela ser boa ou não.
A partir de onde a gente veio até o ponto em que chegamos, quanto de nossas escolhas foram responsáveis por isso?
Mas o ponto mais importante é: fazer tudo o que a gente quer nos levou a um lugar melhor do que o começo? Conseguimos chegar ao paraíso seguindo nossas próprias vontades?
E se a resposta for não, como fazer pra retornar?
A imagem emoldurada pelo espelho reflete quem somos ou apenas retrata o que os olhos enxergam. Poderia essa miragem experimentar dores e tristezas, alegrias e desejos ou ela só reflete o mistério que vamos nos tornar?
Somos casa, onde várias coisas tentar entrar pra repousar ou se estabelecer, algumas chegam de mansinho, falando suavemente, outras querem invadir, tentando derrubar a porta.
Cabe apenas a nós, decidir o que pode ou não entrar ou permanecer, fazendo morada, pois ao se estabelecer lá dentro, fica mais difícil remover o que não convém. Saiba manter a porta fechada e abrir apenas Ao que te faz bem.
Mais um ano se passa e com ele o calendário destaca uma data das mais apaixonantes, onde celebramos a beleza, força e singularidade da mulher, que em si mesma é plural, antônimo e verbo – tudo isso misturado e condensado num marcante ser. Aquela que transforma simples ações em algo peculiar, com sua paixão e entrega em todos os propósitos.
São elas que tornam nossos dias mais perfumados e cheio de vida, que arrancam sorrisos mesmo sem a gente querer, inspirando poesias em letras e canções.
Você já tentou o nada definir? Se acha que fazer isso não tem nada a ver com nada, então te convido a se deliciar com esse poema que tem como brincadeira significar o insignificável e mostrar um pouco do que o nada, pode ou não ser, porque ele é quem é e também o quanto pode sofrer em sua insignificância de nada ser.
O texto é curto, é rápido e diferente, mas também não tem nada de especial nele – ou será que podia ter? Agora só lendo pra você descobrir!
Quando pequenos, desejamos crescer logo, afinal, criança não pode tanta coisa e os adultos parecem estar sempre proibindo tudo – sem falar no monte de coisas legais que podem fazer e a gente não.
Mas daí a gente cresce, surge um monte de responsabilidades, compromissos e obrigações e nos pegamos lembrando como era bom ser criança, quando se podia aproveitar de verdade. Só que o tempo não volta ou avança pro ponto que a gente quer – apesar de estar passando cada vez mais rápido, rumo ao que desde o princípio se definiu.
Por maior que seja a quantidade de palavras, elas parecem perder todo o sentido quando falamos de alguém querido, pior ainda quando tentamos expressar o quão especial ele foi em vida.
Nesses momentos em que falar ou mesmo escrever parece não ser suficiente, a melhor forma de homenagear quem já não está mais fisicamente conosco é lembrar de como a pessoa viveu feliz e de sua forma única de ver e compartilhar a vida.