Ainda que aqueça, o melhor é manter distância do desejo a tomar corpo diante dos olhos. Nunca sabemos quão forte seus tentáculos podem nos enlaçar, nem a intensidade do grau de seu calor.
PosiçãoEscritor/ Designer Gráfico
Ingressou14 de novembro de 2021
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Autor de Interrompido – A curva no vale da sombra da morte, é um cara apaixonado total por música, se deixar não faz nada sem uma boa trilha sonora. Bota em suas histórias um pouco de seus amores e do que sua visão inversível o permite enxergar da vida.
Por meio de tecidos e ossos, células e átomos, esse cântico vibra notas que formam melodias, ritmos, timbres e harmonia; em versos e poemas que louvam a grandeza daquele que o universo criou, e tudo mantém pelo seu poder.
O dia em que a vida se apaga pra alguém é sono, já pros que ficam é dor e peso que nos acompanha pro resto da existência. Não há muito o que fazer, a não ser seguir confiando em quem nos pode reunir outra vez.
Benção é dádiva, motivo pra nos fazer pular ou mesmo chorar de alegria. Assim foi a chegada de Julinha, que tanto amor e luz trouxe pras nossas vidas. Tudo era motivo de festa, apenas pelo fato dela existir entre nós.
Se o sentido se perdeu, é inútil permanecer. Deixar a inconsistência e sua liquidez se desfazer no tempo é a melhor alternativa pra evitar gastar tempo com o vazio que restou.
A beleza de quem amamos é luz, caminho que conduz na direção da segurança, da paz e da felicidade. Ainda que a escuridão alcance nossos dias, é possível nela encontrar porto seguro.
O processo tem o poder de expor nossas fraquezas, desnudando de forma assustadora e até cruel, a ponto de ser difícil impedir que o mar nos olhos arrebente pelo rosto, mesmo estando ligados a força que possibilita a existência.
O sofrimento e a tristeza podem nos levar pras profundezas do abismo, onde é difícil enxergar além da dor. Mas nossa insistência no erro também pode deformar a realidade, ao nos lançar no mesmo poço de escuridão.
A beleza que reside além do tempo não pode ser descrita pela imperfeição da linguagem humana, ainda assim, essa tentativa carrega nossa mente com a profundidade de uma poesia sensorial.
Em meio a correria, a passagem do tempo pode não ser percebida ou se mostrar insuficiente. Nisso a sabedoria traga consigo se desfaz, até pararmos pra refletir sobre a trilha do passado até o ponto que a gente se encontra presente.
O coração acelerado espalha calor que queima as bochechas, deixando o corpo mole feito gelatina. A partir do momento que recebemos o olhar do ser amado, todas as sensações se misturam em confusão e pura poesia.
Cuidar dos primos se mostrou uma tarefa complicada pra Perê. Ele pode até ter sobrevivido aos pequenos, saindo apenas com alguns arranhões, mas isso não será suficiente pra barrar a maré de zika com que ele topou.