Apesar de amplamente conhecidos por expressar alegria e felicidade, tristeza e dor, tanto o sorriso quanto as lágrimas vão além desse dualismo, podendo expressar uma gama imensa de significados.
Quando a mente chega a percepção que tudo já foi experimentado e as motivações se desfazem em neblina, buscar outra rota pode apenas nos levar na direção da bad, que tentará possuir nosso corpo; transformando esse momento em dor.
Quando teto e mundo desabam, e o chão nos puxa pras profundezas; tudo o que queremos é gritar pra arrancar da alma todo sofrer. Mas mesmo as lágrimas não conseguindo reduzir a vontade de se lançar ao desespero, não podemos nos entregar.
Cada olhar contém em si uma história a ser contada. Ainda que os lábios não digam o que se move em nós, os olhos sempre revelam o que está oculto; mesmo a gente não querendo dizer nem pra nós mesmos.
Por que é que a gente sofre tantas coias ruins? Qual a causa de tanto mal pra humanidade e por que D-s não faz nada, enquanto tudo parece caminhar a passos largos pra destruição, sem direito algum a retorno ou qualquer chance de final feliz?
A gente costuma procurar no outro – ou mesmo em D-s – o motivo das coisas não estarem bem, mas quanto será – das decisões que tomamos ou daquilo que a gente resolve não agir – está sendo responsável pelo que a gente tem passado?
Suicídio não é solução, nem liberta de nada, apenas acaba com todas as chances, ele é apenas um fim pra...
E quando a gente se encontra desfeito em inúmeros pedaços e fragmentos, todos espalhados dentro da imensa confusão e do universo que somos nós mesmos?
Continuar carregando sentimentos e absorvendo novas sensações só faz a carga aumentar e continuar impulsionando os passos pra frente se torna cada vez mais difícil, enquanto a gente se vai desaparecendo ainda mais, encontrando-se perdido dentro de quem a gente já nem sabe quem é.