E quando a gente se encontra desfeito em inúmeros pedaços e fragmentos, todos espalhados dentro da imensa confusão e do universo que somos nós mesmos? Continuar carregando sentimentos e absorvendo novas sensações só faz a carga aumentar e continuar impulsionando os passos pra frente se torna cada vez mais difícil, enquanto a gente se vai desaparecendo ainda mais, encontrando-se perdido dentro de quem a gente já nem sabe quem é.
Às vezes precisamos tomar decisões que nos levam a escolhas difíceis e que podem resultar em um esforço grande, além de cansaço, mas quando a gente deixa de encarar a "tarefa" como algo complicado e se dispõe a fazer, pode aprender importantes lições, talvez a principal delas seja o que de bom a gente encontrou pelo caminho. Entretanto, quando se olha, do ponto em que chegamos, pra trás é que vemos o quanto foi necessário tudo aquilo que a gente passou pra chegar até ali e como cada decisão foi importante.
Por que é que a gente sofre tantas coias ruins? Qual a causa de tanto mal pra humanidade e por que D-s não faz nada, enquanto tudo parece caminhar a passos largos pra destruição, sem direito algum a retorno ou qualquer chance de final feliz? A gente costuma procurar no outro – ou mesmo em D-s – o motivo das coisas não estarem bem, mas quanto será – das decisões que tomamos ou daquilo que a gente resolve não agir – está sendo responsável pelo que a gente tem passado?
Somos ensinados a buscar o que dá prazer. Mas, e se tudo não passar de ilusão? Então, o melhor é morrer nessa matrix, que engana os sentidos, pra viver algo maior que nós.
Um mergulho do céu ao mar, passando pela terra e o mais além, pode revelar mais das possibilidades e mistérios a permear a dimensão entre os extremos de sombra e luz.
Será que raça, gênero, língua, crenças e opiniões, origem nacional e social, ou mesmo posses, diferencia ou diz mais sobre o amontoado de partículas e sopro que somos?
Se deixar observar a vida através da janela pode revelar tanto sobre nós e os mistérios da vida – a dançar ali – até mesmo mostrar outras janelas que podem estar de olho em nós.
Quando falar, ou escrever, parece não bastar pra reviver na mente quem se foi, tudo o que nos resta é lembrar da felicidade e de sua forma única de ver e compartilhar a vida.
Ao reger a existência de quem aqui chega, o tempo define nossa estadia nessa dimensão, estendendo consequências e deleites por instantes compartilhados, sem ser controlado.
Esse poema tem nada de especial. Tentando significar o inexplicável, ele fala de nada, pois, apesar de sua inexistência, refletir sobre nada pode levar ao aprendizado.
Mulher é plural, antônimo e verbo, com uma paixão que perfuma os dias. Ao arrancar sorrisos, mesmo sem a gente querer, inspira poesias e canções que ainda vamos ouvir.
Cabe à gente decidir o que pode fazer morada em nós. É preciso manter a porta do coração fechada, só abrindo ao que faz bem, pois após estabelecido fica difícil remover o mal.