A fissura pelo ser amado o faz surgir em diferentes lugares, esperando a gente olhar só pra ter mais um motivo pra sorrir, porque lhe ver basta pra nos inundar de prazer.
É preciso força dobrada pra se manter caminhando quando os pés cansam e a vontade não alcança a espera. Porém, não é preciso ir longe pra obter mais disposição.
Ao imergir no "eu", é possível ver estrela a se contrair em treva, resultando em buraco negro, que apesar de seu poder destrutivo, possui a mesma matéria que nós, mas em colapso.
Fazer tudo o que se quer pode levar a um lugar melhor que a gente estava no começo? E se não for possível alcançar o paraíso seguindo a própria vontade, como retornar pra lá?
A imagem no espelho reflete quem somos, ou o que os olhos enxergam? Poderia essa miragem experimentar dor e tristeza, alegria e desejo, ou só retratar que mistério seremos?
Cabe à gente decidir o que pode fazer morada em nós. É preciso manter a porta do coração fechada, só abrindo ao que faz bem, pois após estabelecido fica difícil remover o mal.
Mulher é plural, antônimo e verbo, com uma paixão que perfuma os dias. Ao arrancar sorrisos, mesmo sem a gente querer, inspira poesias e canções que ainda vamos ouvir.
Esse poema tem nada de especial. Tentando significar o inexplicável, ele fala de nada, pois, apesar de sua inexistência, refletir sobre nada pode levar ao aprendizado.
Ao reger a existência de quem aqui chega, o tempo define nossa estadia nessa dimensão, estendendo consequências e deleites por instantes compartilhados, sem ser controlado.
Quando falar, ou escrever, parece não bastar pra reviver na mente quem se foi, tudo o que nos resta é lembrar da felicidade e de sua forma única de ver e compartilhar a vida.
Se deixar observar a vida através da janela pode revelar tanto sobre nós e os mistérios da vida – a dançar ali – até mesmo mostrar outras janelas que podem estar de olho em nós.
Será que raça, gênero, língua, crenças e opiniões, origem nacional e social, ou mesmo posses, diferencia ou diz mais sobre o amontoado de partículas e sopro que somos?