Conquistar e viver o melhor é tudo de bom, o problema surge quando a ganância entra em jogo e nos pica, porque apesar de trazer riquezas, faz cair em tentações e armadilhas e sem percebemos prende em suas teias onde suga nossa humanidade.
Tudo que não temos é incrível demais porque não sabemos os sacrifícios diários necessários pra obtê-lo. Ser bem-sucedido em algo pode não significar uma vida incrível, até porque pra obter sucesso é preciso dedicação – que talvez desequilibre outras áreas.
Viver o propósito é mais sobre a aprendizagem no caminho, e como escolhemos percorrer a estrada da vida, que chegar a um ponto fixo num futuro desconhecido. É colocar à vista as escolhas feitas, carregando as ações diárias de significado e intenção.
Exercer os músculos da compaixão resulta em mais que um sorriso no rosto, traz realização e prosperidade nas esferas pessoal e profissional, além nos desenvolver como melhores seres humanos a medida que fazemos diferença na vida das pessoas.
Até a felicidade contém sua carga de sofrimento, um sorriso pode ocultar a dor gritando em nós e o fim da alegria pode trazer tristeza. Ele pode surgir por diferentes motivos: nervosismo ou ansiedade, adquirindo um tom sem graça quanto forçado.
No momento em que nos dedicamos ao que gostamos isso potencializa a liberação dos hormônios, possibilitando a suspensão do tempo. Tal abstração leva a desconsiderar os demais estímulos, ruídos e ignorar até mesmo necessidades fisiológicas.
Mais importante que preencher uma tabelinha de necessidades emocionais é estar atento as formas que o afeto pode ser demonstrado, ficar preso num ideal pode apenas gerar expectativas desleais e a gente secar num deserto mesmo inundados de amor.
O medo nos chama a atenção pro que realmente importa na vida servindo de iniciador de uma série de acontecimentos que leva a mudança, criatividade e inovação porque ele nos provoca estimulando a agir com urgência.
Apesar da percepção ser profunda e fulminante a ponto de descartar por completo a existência de sentido, depressão existencial não deve servir pra dar vasão ao pessimismo a ponto de fazer enxergar a miséria como uma força maior até que os prazeres e a felicidade como inatingível.
Tornando tudo mais difícil e esmagador, o perfeccionismo faz adiar projetos, prazeres perderem o encanto e o hoje deixa de ser o ideal. Porque falta inspiração, não se está bem e o excesso de padrão que precisa ser alcançado leva a procrastinação.
O que precisamos não é de uma nova ordem, mas de uma renovação completa, de um governo integro que não decepcione e desfaça os demais poderes corruptos, criando uma sociedade justa, sem qualquer tipo de discriminação.
Diante do medo, por mais que fugir seja uma reação automática, existem coisas que exigem de nós mais que fôlego, força nas pernas e condicionamento físico: é preciso enfrentá-las pra deixarem de ter poder sobre nós e nossas emoções.