Amor não se atrela aos montes de factíveis descrições,
De significado com abrangência que não se mede,
Tão significante é em si; por mais fundo que se vá,
De sua completude só é possível arranhar a superfície.
Com alcance que ultrapassa qualquer entendimento,
Prossegue até tocar a distância dos corações solitários.
Sem se importar com distinção ou categoria
Ignora aparência, posses, medidas, leis e crenças,
Mandamento interposto sem esperar retorno.
Mesmo compassivo, nem sempre é compreendido
Por vezes mal julgado, além de ser difamado.
Contudo, sem pedir licença, invade corações

E mentes, nos fazendo despertar pro milagre
Alcançável além da vista e do toque que
Despe a vida de ego e a carregando de sentido.
#papolivre
Se o amor pode ser complexo de viver, quanto mais é descrevê-lo. O uso de poucas palavras aqui foi intencional, porque por mais que se gaste argumentos e teorias tentando escavar a profundidade desse sentimento, o tempo não seria suficiente e insistir na tarefa apenas acarretaria esgotar todos os verbos, sinônimos e adjetivos.
Por isso: o melhor é vivê-lo! Desfrutar das boas sensações despertadas a cada gentileza, nos gestos de carinho, nos atos de misericórdia que extravasam a medida até torná-lo incondicional. Quando o amor não vê limites é que muda o tempo e histórias são alteradas [João 3.16]. Então se joga no sentimento, porque sem amor nada possui profundidade ou valor [1 Coríntios 13.1-3].
Ósculos e amplexos,


Autor de Interrompido – A curva no vale da sombra da morte, é um cara apaixonado total por música, se deixar não faz nada sem uma boa trilha sonora. Bota em suas histórias um pouco de seus amores e do que sua visão inversível o permite enxergar da vida.
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