Contudo, mesmo doendo, amar é bom demais e consegue desfazer até mesmo o pessimismo aparente, que se esconde por medos e decepções que pode surgir de algo que nem chegou a ser real.
Depois de dar mais uma mancada monstro, Simey é quem vai atrás de Jennie, mas a insistência de falar com ela, quando ela queria nem ver a cara dele acaba por fazê-lo ser expulso e aí, sumir de vez.
Só que os planos do destono eram outros e eles acabaram por se reencontrar. Simey gostou disso e fez o que pode, mas Jennie só o tratou mal, até ele ter uma conversa série com ela, a partir daí a amizade foi retornando e ele acaba confundindo as coisas, complicando ainda mais o relacionamento deles.
Chega um momento em que de tanto pensar no ser amado, a gente acaba por vê-lo nos mais diversos lugares, como se ele estivesse a espreita, esperando apenas que a gente lhe olhar pra ter mais um motivo pra sorrir.
Assim a gente vai seguindo e, enquanto cresce o sentimento mais presente ele parece se fazer no dia a dia e nos pensamentos, daí quanto mais espaço ele tem em nós, mais difícil é não quer tê-lo além de desejos, mas, bem coladinho na gente.
Jennie fez de tudo pra tentar esquecer Simey, até usou aplicativo de paquera pra conhecer outros garotos – mas, sejamos sinceros, não é bem assim que a coisa funciona. Após cansar de vê-lo em tudo que é lugar, acabou decidindo ter uma conversa com ele – ela sentia que a história não estava resolvida, ainda tinha muito a ser esclarecido.
Ao chegar na casa de Simey, ele estava prestes a sair e ficou contente com a surpresa. Com a conversa Jennie conseguiu as respostas que desejava, até mais que isso, e teve de ouvir o que não queria, mas como tudo terminou foi ainda pior.
Mas o que é que nos motiva a continuar caminhando mesmo quando tudo parece não dar certo ou quando o jeito parece ter se perdido entre tantas outras coisas?
O que nos inspira a continuar caminhando mesmo quando os pés cansam e a vontade não alcança àquilo que tanto se esperou?
O segredo, na verdade, é até simples e não está assim tão longe que você não possa alcançar com o toque da mão, sem precisar, se quer, esticar braço ou dedos.
Foi difícil pra Jennie controlar aquela enxurrada de emoções, mas ela acabou dando um jeito de manter o controle. Precisando conversar, pega o iPhone pra chamar a amiga.
Após se encontrarem, Jennie conta tudo o que houve, só que mal sabia ela o que a amiga tinha pra contar, principalmente do segredo que vinha escondendo a um bom tempo – isso só a fez perceber o tamanho da distância que precisa manter de Simey
Quem foi que disse que das trevas não se pode ter luz?
Entre mergulhos e imersões na escuridão de nosso próprio eu podemos ver luzes, estrelas, supernovas, brilhos e muito mais.
Esse é um convite profundo pra você avaliar um pouco de sua condição e se realmente tem valido a pena a forma que você tem conduzido sua vida: entre várias revisões rascunhadas ou a versão definitiva – independente dela ser boa ou não.
Guiados pelo destino até a praça onde se viram pela primeira vez – após tantos desencontros – Jennie e Simey acabaram sendo atraídos um pro outro – parecia haver uma ação em cadeia entre sentimentos, desejos e química corporal que despertou reações físicas, resultando num abraço que trouxe lágrimas, lembranças e coração pulsando em ritmo descontrolado.
Difícil vai ser continuar apenas nisso, quanto dentro deles rola explosão muito quente, feito vulcão que os levará a impulsos a tanto negados. Será que as consequências dessa entrega valerão a penas?
A partir de onde a gente veio até o ponto em que chegamos, quanto de nossas escolhas foram responsáveis por isso?
Mas o ponto mais importante é: fazer tudo o que a gente quer nos levou a um lugar melhor do que o começo? Conseguimos chegar ao paraíso seguindo nossas próprias vontades?
E se a resposta for não, como fazer pra retornar?