Enquanto o peito batuca, roubando a habilidade da fala, basta um olhar ou o sorriso da pessoa em nossa direção pra felicidade aumentar e a mente correr solta, imaginando a possibilidade de felicidade maior ao criarmos juntos uma nova história.
A obscuridade que ronda, levando a tristeza e a solidão – até fazendo desejar a morte – pode ser o desejo de ir além da aparência, quebrar padrões e formas, e conhecer a profundidade que dá sentido a vida.
Mais que optar pelo que se deseja, estar longe de cadeias e trafegar de qualquer lugar sem restrições, liberdade também é escolher dizer não a tudo isso por algo ainda maior que a mente não consegue compreender.
O que seria de nós e desse mundão se as comportas do céu fechassem, deixando de enviar a chuva? Além da sede nos fazer secar até a morte, todos os nossos sonhos e esperanças se desfariam em pó.
Ao permitir o corpo descansar e se renovar, o sono embeleza. Também traz alívio, ao suprimir pensamentos ruins, calando as vozes que não silenciam mesmo pensando positivo.
Conforme o desejo pelo crush cresce, os olhos deixam de ser confiáveis, nos fazendo vê-lo em diferentes lugares, até em outras pessoas. E cada olhar rápido esconde a pessoa nos observando a distância.
Com tantas opções, pode ser que a escolhida, ao invés de trazer luz, esteja nos deixando mais perdidos, levando a confusão dos sentidos. Pior: e se a iluminação encontrada não passar de trevas?
Assim como é possível tocar as estrelas mergulhando no mar, dá pra alcançar o conforto do Sol e aquecer a alma, ainda que haja escuridão ou mesmo sem subir ao céu.
A chuva derrama sentimentos, sensações e reflexão, que fluem em correntes arrastadas pra fora de nós. Essa água que cai, provoca agitação, afinal, chuva é verdade que precisa ser externada.
Devido a uma decisão ruim, as trevas dominaram, mas em meio a confusão que restou, quando a esperança se perdera nas trevas, a luz materializou, descendo do céu, e salvou o dia, as vidas e toda essa dimensão.
Cada olhar contém uma história. Ainda que os lábios não digam o que se move no interior, eles revelam o que está oculto; mesmo a gente não querendo dizer nem pra nós mesmos.
Com seu perfume a primavera enche a madrugada de fragrância, enquanto o verão energiza as manhãs. Já o outono tinge as tardes com frescor, e o inverno faz encontrar acolhimento durante o frio noturno.