O problema em aderir à cultura do desapego que faz parecer legal não se abrir com ninguém – enquanto a gente passa o rodo – é que a praticidade e a duração dos instantes de prazer não são suficientes pra convencer a gente de querer ficar.
A preexistência da essência que soprou a vida em nós também pode ser encontrada na matéria a qual somos formados. Não apenas somos um universo particular em nossas complexidades: temos o universo dentro em nós.
Da mesma forma o viés que "tudo o que é bonito é bom" torna a aparência atrativa, somos levados pelo inconsciente a valorizar a estética, feito mariposas em busca de luz. Algo que pode ser perigoso, levando a nos envolver com pessoas vazias.
Tudo começa com amor, ele é a base de profundas entregas e buscas que ultrapassam limitações; levando a conquistas improváveis. Ainda que custe a vida o fato de nos render é o que ressignifica e dá sentido a todas as coisas.
Maturidade é mais um conceito aplicado a diversas características que melhoram nossa postura e convivência que um upgrade único, assim é necessário continuarmos em evolução pra lidarmos com diferentes tipos de desafios.
Muito do que comentamos do outro, diz mais sobre quem somos que a gente gostaria de admitir, mas quando falamos de nós mesmos isso pode não traduzir a realidade. A ótica que utiliza intenções descritivas pra desenhar quem somos pode não ser exata.
Um ser constituído de barro, cuja matéria é moldada por cada escolha, que transforma a psique e também o físico, pode se deformar total quando caminha pelo Vale da Sombra da Morte.
Com toda a sua entrega, profundidade e características que a tornavam ímpar, o que essa cantora marcante deixou pra gente, além de sua arte, foi um exemplo claro do que não deve ser seguido.
No More Content