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Uma inquietação regada a esperança despertava sensações, tragas mais pelas memórias vivas de um tempo distante que pelo encanto cujo consumismo se apropriou do significado original.
Afinal, ele mesmo sabia do que se tratava a época? Uma suspeita o fez considerar que também desconhecia o motivo ao qual criticava os outros de ignorar; é que diante de tantos reflexos a gente acaba não vendo que o outro é espelho de nossas ações.
Segundo o costume, na madrugada do Natal, um senhor bondoso e rechonchudo, carregado num trenó por renas voadoras, às vezes com a ajuda de uma nona de nariz brilhante, invade chaminés pra deixar surpresas pras crianças do mundo inteiro em meias sobre a lareira ou aos pés de árvores enfeitadas e cheias de luz. Mas… havia algo, além disso? Fora a família reunida pra devorar a ceia – e os abraços exagerados dos tios que o deixavam sem ar – todo esforço mental não trouxe outra lembrança; agitadas feito duendes a preparar presentes, as memórias saltavam sem que fosse possível recordar outra coisa.
— NÃO! NÃO É ISSO! – Ele largou o ultrabook, forçando o encosto que recuou pra trás, como se isso fosse relaxar a ponto de reduzir a pressão e trazer a inspiração necessária. – Será que ter Natal no nome ou de plano de fundo é suficiente pra uma boa história natalina?
A real é que ele não sabia onde chegar e isso era um problemão. Diferente de um escritor arquiteto que planeja pra começar, sabendo cada detalhe da história e personagens, seus cenários, reviravoltas e emoções a serem provocadas; como jardineiro, ele deixava a imaginação fluir a partir de uma ideia e enquanto a história tomava o próprio rumo, suas ramificações divergiam trazendo riqueza pra moldá-la e lhe dar realismo.
— Elias, isso não tá rolando! – Ele levantou pra despejar toda frustração através do telefonema.
— Como assim? – Estranho foi o mínimo pra chamar o que acabara de ouvir. – Você é Joss Hardak! Um autor consagrado de histórias incríveis. – Elias paparicou.
— Pode até ser, mas esse cara aí que você tá falando nunca precisou escrever conto de natal. Tô maior tempão nessa, e nada de sair algo decente. Após quebrar a cabeça o que consegui foi uma intro, mas não sei… A coisa ia fluir mesmo se pudesse meter terror.
— Entendo! Mas é melhor guardar o pangaré que essa chuva não dá pé.
— PUFF! – Joss bufou decepcionado, sabendo que sua argumentação não ia colar. Uma vez decidido, Elias sabia ser firme, até porque disso dependia a antologia.
— Você sabe por que as pessoas gostam tanto de histórias de natal?
— Hum… – Ele refletiu. – Sei lá! Ando sempre ocupado que nunca parei pra pensar nisso.
— Porque histórias de natal aquecem e nos lembram como a vida é prazerosa. Algo ainda mais necessário enquanto atravessamos tempos sombrios, onde a pandemia continua perigosa e um ressesso econômico ameaça o país. Em momentos assim, tudo que as pessoas precisam é de esperança.
— Mesmo quando vem de alguém como eu? – Sua testa franziu.
— Principalmente! Se até mesmo um escritor, famoso pelas bizarrices e coisas medonhas que causam arrepio e horror, consegue produzir algo mágico sobre o natal, significa que ainda há esperança pra todos.
— Tá bem! – Ele se deu por vencido. – Essa foi só pra me lembrar o quanto você é bom no que faz.
— Aguardamos seu conto o mais breve possível! A empolgação da galera é tanta que a pré-venda ultrapassou o planejado pra primeira impressão só porque seu nome tá na coletânea.
Sem ideia se isso significava algo bom ou se servia pra intensificar a urgência em finalizar o manuscrito, com um sorrisinho Joss desligou. No monitor, o cursor piscava após o ponto final, questionando se ele continuaria ou não a escrita – ou se ia permanecer enrolando.
Inseguro como estava, a maior parte do tempo perdeu em pesquisas e na busca de referências ao invés de começar, e quando o fez as coisas não conectavam, assim, refez tantas vezes a introdução que ficou sem ter pra onde ir. Uma conversa entre Alice e o Gato de Cheshire ensinou que qualquer caminho serve quando se desconhece a direção a seguir, o que pode ser o mesmo que nada, afinal, “quando não se sabe aonde vai, nenhum vento é favorável”, Sêneca alertou. Preso no complexo de início perfeito, Joss esqueceu que o importante é passar as ideias pro papel, correções ficam por último, já que servem pra refinar, não pra criar a história. Afinal, dependendo pra onde ela segue, o começo pode surgir depois ou mesmo por último.
Com a responsabilidade fungando na nuca, ele se jogou na cadeira, voltando a tentativa e bastou pressionar as teclas pra ficar vazio, quanto mais insistia mais parecia que seu dom o abandonara. Fora que a inspiração resolveu meter o Saci: peralta, arrumava distrações, sumia com as coisas, o chamava na zoeira mesmo ele estando só, ficava pentelhando pra lhe roubar a atenção; atrapalhando cada vez que Joss achava ter encontrado o fio da meada e o fazendo se perder naquele labirinto de possibilidades sem fim; que levavam a lugar nenhum.
Não era possível isso acontecer justo quando ele tinha pressa, como podia ficar anulado assim? As palavras costumavam sair logo que se punha a escrever, não precisando de desculpas ou conforto; às vezes a inspiração batia no meio da corrida matinal ou enquanto estava ocupado em outros afazeres. Dessa vez, mesmo se dedicando a tarefa com exclusividade, a coisa não fluía.
— A palavra permite um mundo de possibilidades que só toma forma depois da gente o evocar através da escrita… – Joss pausou o vídeo da entrevista sobre seu primeiro livro. – Apenas bobagens de um garoto emocionado! Agora isso não me serve de nada. Uma coisa é despertar pavor, a outra é criar algo com uma mensagem que conforte as pessoas. – Ele rebateu a lógica poética daquela sua versão confiante de anos atrás.
— Talvez fosse bom relaxar! Fazer uma viagem e desconectar. – Adivinhando seus questionamentos, Elias recomendou por mensagem.
A sugestão não era de todo mal, talvez fosse disso mesmo que estivesse precisando pra espantar um bloqueio daquele nível, fazer pausas e mudar os estímulos não funcionaram mesmo se envolvendo com coisas diferentes pro estímulo de novas conexões mentais. O que restava era mudar de ambiente, se afastar da mansão localizada no bairro mais nobre de Sampham pra gerar outras experiências. Até porque o luxo do casarão não ocultava o vazio habitando ali, nem as estrelas piscando pela casa conseguiam produzir calor pra espantar o frio ou tornar a escuridão daquela noite menos densa. Joss merecia mesmo um passeio pra relaxar e diversificar os pensamentos, todas as viagens que lembrava foram pra divulgar seus livros. Sem cronograma pra cumprir uma agenda, ele ficou sem destino.
Que melhor lugar pra respirar a época e encher os pulmões de Natal que a Finlândia? Mas a ideia de enfrentar a temperatura máxima de -1 grau não o deixou nada animado, era mais fácil pegar um resfriado que o bichinho da inspiração lhe morder por aquelas bandas – isso se já não tivesse morrido congelado. O jeito era ir pra um lugar onde a paisagem tranquila o permitisse descansar enquanto ia atrás de inspiração, mas onde conseguiria passar despercebido por tempo suficiente pra refrescar as ideias?
— Só se… Não! Eles não vão me querer por lá! – Mesmo que a ideia tivesse produzido um calor no peito, ele a desdenhou devido ao grau de absurdez. Há anos não entrava em contato com os pais, como podia ligar do nada dizendo que ia passar um tempo com eles? Mesmo que o número não tivesse mudado, ficava muito na cara suas segundas intenções.
Resistente, a ideia continuou pocando, pra calar a mente decidiu deitar e deixá-la morrer em meio as sombras da escuridão; o que conseguiu foi ficar rolando na cama enquanto recordava a textura da grama absorvendo o impacto de seus pés nus, o sol surgindo entre os galhos das árvores, o mergulho nas águas que espantava corrido o calor ao lhe refrescar a alma.
Diante de uma escolha a primeira opção sinalizada pela mente é a mais acertada, a isso chamamos intuição, mas a razão costuma racionalizar levando a dúvidas e a alternativas que podem prejudicar; assim quanto mais intuitivo, menos energia se gasta e menos erros são cometidos – no caso de Joss, ele podia ter economizado horas de insônia. Tantas lembranças o recordaram da infância prazerosa e ele se viu discando o número que sabia de cor mais por desencargo de consciência que pretendendo voltar lá – como os pais acordavam cedo, àquela hora deviam estar dormindo. Qual não foi sua surpresa quando a mãe atendeu no primeiro toque, ele precisou de um tempo pra se recuperar da maresia de emoções traga pelo som daquela voz.
— Alô? – Maria tentou mais uma vez. – Deve ser trote!
— Dona Maria? – A resposta veio no momento em que ela afastava o aparelho, pronta a desligá-lo. Ela orou tanto por isso que não conseguiu esconder a alegria em falar com seu garotinho e saber que ele ficaria com eles só podia ser o maior milagre de Natal.
— Vem mesmo, filho! Vai ser um prazer ter você de novo com a gente. – Sábia, ela manteve seu pedido apenas entre ela e D-s.
Ao invés do julgamento e reclamações esperadas, Joss soube que seria bem recebido e isso o deixou contente a ponto de bastarem algumas horas de sono pra pegar a estrada; teria sido mais rápido ir de avião, mas optou pelo carro porque isso ajudava no processo de desconexão. O sol foi despertando conforme ele seguia pelo silêncio da estrada sem fim; deixando o vento correr pelo carro, abriu o teto solar. Quando o horizonte se encheu de cor e um calor agradável espalhou pelo carro, ele pisou fundo pra aproveitar a estrada deserta e tapear o tempo, faltando alguns quilômetros sua velocidade o obrigou a fechar o teto solar pro poeirão da estrada de terra batida não invadir. Como resultado, chegou antes do previsto, embora com o carro num tom rústico, diferente da cor original.
Estacionado o conversível, olhou em volta e constatou que as coisas ali haviam parado no tempo – ou ele teria mudado a ponto de passar a pertencer a outra realidade? Surpreso, viu as melhores memórias saltarem por todos os cantos como miragens travessas, mas apesar dos risos enchendo o ar, havia certo tom de tristeza. Foi preciso um abraço de dona Maria pra arrancá-lo da visão.
Apesar de seu Davi estar meio sem jeito, ele foi recebido com tal carinho, como se ainda fosse de casa, fazendo o espaço deixado pelos anos sem qualquer contato reduzir a zero. Lar é porto seguro, é onde o coração repousa, não importa o que aconteceu ou se deixou de fazer, pra conseguir um lugar basta apenas ser quem somos.
Enquanto o pai ajudava com as malas, a mãe o arrastou pra uma mesa forrada de gostosura: havia pão de queijo, bolo de cenoura com cobertura de chocolate, bolo de fubá cremoso, paçoca, pé-de-moleque, maria-mole, brigadeiro; ovo mexido, cuscuz paulista, leite fresquinho e queijo, muito queijo – branco, frescal, coalho, manteiga… hummm! Os perfumes desprendidos lhe envolveram o olfato, ativando a memória que provocou os sentidos com o prazer contido em cada um daqueles sabores, enchendo sua boca de água.
— A senhora tá esperando mais visita?
— Não! Fiz essas coisinhas pra você! – Seu jeitinho até fez parecer que aquele banquete era pouca coisa.
A empolgação dela o constrangeu a ponto dele não conseguir dizer que não comia mais dessas coisas, era preciso manter a forma. Porém, como ela podia saber disso? Sem enxergar as dificuldades do esforço pra alegrá-lo, dona Maria nem devia ter dormido preparando tudo aquilo, ainda assim, seu rosto exibia felicidade ao invés de cansaço – porque o trabalho feito com amor, envolve o desgaste de prazer. Considerando que desviar da dieta não prejudicaria sua memória muscular, escolheu vê-la sorrir, afinal, é besteira contar carboidrato porque não ingerimos termos técnicos, mas alimentos com nome, sabor e história.
Cada petisco continha lembranças no recheio, tornando as camadas mais saborosas que o prenderam numa sobreposição dos tempos bons com a realidade presente. Das memórias, a mais antiga delas era de quando dona Maria preparou pela primeira vez bolo de fubá cremoso, ao ver a mistura de doce com salgado ele fez careta, mas bastou provar pra maciez e cremosidade proporcionadas pelo queijo ralado o conquistar de vez. Mesmo pegando um pouco de cada coisa pra não fazer desfeita, acabou cheio a ponto de estourar – estava tudo tão agradável ao paladar que ele passou da conta sem mesmo perceber.
Terminado o café seguiu pro antigo quarto, onde tudo continuava na mesma, não foram tirados nem mesmo os pôsteres das bandas que curtia e que agora lhe causariam vergonha caso essa informação vazasse; nada provocava mais vexame que o fato de ter feito parte de fã clube por correspondência. Felizmente, seu alter-ego artístico e o estilo de escrita não permitiam conexões com essas coisas que o condenavam, nem mesmo com seu nome de batismo Josué Vieira ou o apelido de infância; tudo esquecido sob a poeira do passado.
— Estranho o Elias ainda não ter mandado nada! – Ele consultou o celular pra ver se alguma mensagem do editor havia passado despercebida. – Dona Maria, aqui não pega sinal de celular?
— Vixe! Só mais pra cidade. Ah! Tâmo também sem Wi-Fi, deu ruim na fiação e ficaram de arrumar. Cê precisava de internet?
— Ah! De boas! Se pá, vô na cidade. – Ele a tranquilizou.
“Melhor!” – Ele riu consigo mesmo. – “Assim escapo do Elias me perturbar e me desconecto real de tudo.”
Aproveitando pra botar algo confortável, tirou a roupa de ir e se jogou na cama. Com os olhos pregando, tirou um cochilo pra se recuperar; acordou com a cantoria dos pássaros, em estripulias sobre a pitangueira ao lado da janela. Tendo o céu por limite, a árvore estendia galhos esverdeados com pontos vermelhos pelo quintal, recebendo a visita e servindo de morada pro joão-de-barro, bem-te-vi, andorinha, gaturamo-do-norte, abre-asa-de-cabeça-cinza, alegrinho e alma-de-gato. Diante da harmonia de gorjeios, chilreios e trinados alegres a se mesclar, não teve como um sorriso não se formar em seu rosto. E a cantoria continuaria ao longo do dia, sem cobrar nada porque não dava pra pagar por uma sinfonia daquelas.
Não havia melhor lugar no mundo que ali, onde as belezas alegravam a vida e faziam sonhar, com lugares afastados de clima agradável onde qualquer ser humano gostaria de estar. Distante da correria louca da cidade grande, Elmham tinha seu próprio tempo.
— Era disso que eu tava falando! Precisava mesmo dessa paz pra escrever. – A inspiração começou a surgir na pontinha do dedão do pé, mostrando que agora ele estava no caminho de recuperá-la.
Dançando pela copa da pitangueira o vento acenou, ao ser cumprimentado ele se aproximou trazendo o cheiro mentolado da horta detrás da cozinha, refrescando a respiração dele e convidando a voltar à velha infância; convite aceito, a obrigação ficou pra depois. Só que atender a esse chamado exigia ligeireza, por isso Josué foi na encolha ao estábulo e botou a sela em Lampejo, o único cavalo que conseguia ser tão rápido quanto o vento.
— Vô arejar a mente! – Ele gritou lá de fora.
— Espera, filho! O almoço tá já saindo.
— Ainda tô cheio do café! Volto mais tarde, Dona Maria. – E se mandou antes de poder ser visto.
Perseguindo o vento, Lampejo galopava veloz, embora velho, o alazão possuía mais vitalidade que qualquer potro, quando o vento parou, bastou segurar as rédeas pro cavalo frear. Josué desceu da sela e a grama relaxou seu corpo a partir dos pés; apesar de não reconhecer o lugar, uma familiaridade o abraçou mostrando ser bem-vindo. Por detrás de angicos e da mata fechada ele encontrou uma trilha quase oculta pelo verde e seguiu acompanhado pelo vento e Lampejo até encontrar um umbuzeiro, na mesma hora esqueceu o que fazia e trepou na árvore devorando os umbus maiores, além de carnudos o caroço deles era pequeno. Pronto a pegar mais alguns, uma goiabeira foi avistada, a bicha chega estava pesada de tanta fruta. Após encher o bucho de goiabas que lhe adoçaram o paladar com sua maciez, ele seguiu desbravando o caminho pra ver no que ia dar e ajudar na digestão. O mundo parecia se perder em meio ao matagal a surgir de todos os lados, era tanto verde que até seus olhos ganharam um colorido viçoso.
Apesar da temperatura úmida devido à vegetação, entronizado no céu, o Sol chicoteava calor sem dó, deixando Josué banhado de suor, seus pés já estavam cansados quando algo a sua frente pareceu brilhar, largando os companheiros pra trás, correu pela mata pra ver o que era, oculta pelo mato havia uma clareira com lago e cachoeira. Sem acreditar no que os olhos mostravam, se aproximou com cuidado pra não espantar a miragem e mergulhou as mãos em concha.
— Cola, Lampejo! A água tá fresquinha e boa de beber. – Ele convidou o alazão que se aproximou sem cerimônia.
— SPLASH! – Ele deu um mortal que jogou água pra tudo que é lado.
— HIIN IN IN! – Lampejo relinchou reclamando do susto que espantou o sossego enquanto tomava sua água.
— Foi mal, amigo! Me emocionei! – Achando que uma desculpa bastava, voltou a mergulhar. As águas não apenas lamberam o suor de sua pele, também apagaram cobranças e o fizeram esquecer a idade. Com a cachoeira a chamar ele se banhou em sua queda e teve a alma purificada por inteira. Refrescado, o que faltava era um banho de sol pra recarregar as energias; se jogando na grama, tirou um cochilo. Acordou com o vento gelado.
— CABRUM! – Josué abriu os olhos, o céu estava tomado de nuvens cinzas que deslizavam ocultando qualquer vestígio de azul. Pela posição do sol era por volta das três. Mas não havia muito o que pensar, pela escuridão carregada que foi tomando o céu estava evidente que não ia cair apenas um pé d’água, mas todo o corpo da tempestade que se formava. Era preciso agir rápido, então montou Lampejo que disparou, antes de ser tarde; as tempestades ali eram conhecidas por causar estragos nas estradas de terra, tornando o solo numa cova capaz de devorar viajantes desavisados.
#proximoepisodio
Mesmo surrado pela tempestade, Josué consegue chegar em casa, mas isso acaba lhe custando a saúde – algo resolvido com um remédio caseiro que por pouco não lhe amarga a alma. Mas quando as coisas parecem bem, visitas inesperadas ameaçam estragar os seus planos.
Ósculos e amplexos,
Autor de Interrompido – A curva no vale da sombra da morte, é um cara apaixonado total por música, se deixar não faz nada sem uma boa trilha sonora. Bota em suas histórias um pouco de seus amores e do que sua visão inversível o permite enxergar da vida.