Na janela pode haver mais beleza que o tempo pode desenhar com seu calor. Num espaço onde liberdade e segurança se encontram, onde a luz mostra profundidade e verdade maior que em qualquer outro lugar a surgir diante de nossos olhos.
Ao reger a existência de quem aqui chega, o tempo define nossa estadia nessa dimensão, estendendo consequências e deleites por instantes compartilhados, sem ser controlado.
Quando falar, ou escrever, parece não bastar pra reviver na mente quem se foi, tudo o que nos resta é lembrar da felicidade e de sua forma única de ver e compartilhar a vida.
Será que raça, gênero, língua, crenças e opiniões, origem nacional e social, ou mesmo posses, diferencia ou diz mais sobre o amontoado de partículas e sopro que somos?
Um mergulho do céu ao mar, passando pela terra e o mais além, pode revelar mais das possibilidades e mistérios a permear a dimensão entre os extremos de sombra e luz.
Somos ensinados a buscar o que dá prazer. Mas, e se tudo não passar de ilusão? Então, o melhor é morrer nessa matrix, que engana os sentidos, pra viver algo maior que nós.