Naquele quarto vazio onde a vida e a existência se desfaziam, tudo o que ela conseguia fazer era encarar as paredes cobertas de solidão e uma frieza que aos poucos lhe devorava as memórias, até ela desobedecer à ordem de restrição.
Um dia produtivo traz mais que realizações, também deixa o corpo moído, necessitando de cama com urgência. Mas o conforto que entorpece os sentidos, além de agradável pode ser mortal.
A escuridão não sabe jogar. Tudo o que ela faz é profundo, caótico e mais sério do que nossa frágil consciência consegue absorver antes de colapsar, mediante os horrores que podem se revelar ao cair das sombras mais escuras.
Um mal-estar já é desagradável, mas se isso acontece em meio a escuridão pode significar algo ainda pior que a zonzeira e a ânsia de vômito. O melhor é manter os olhos bem fechados e ignorar tudo o que você sentir ou ver.
Era só mais uma madrugada mal dormida que ele gastava no celular. Ele só não prestou atenção na data e o mal que poderia trazer pra si, ficar acordado ao invés de manter os olhos bem fechados, e afundar na escuridão.
Um chamado da escuridão o fez despertar pra socorrer o filho, mas ele vai descobrir que o medo do pequeno não é apenas imaginação. Existe algo de muito ruim naquele quarto e trazendo a morte sob as asas está prestes a atacar.
Ele não sabia se ainda habitava um corpo ou havia se transformado numa consciência vagante indo em direção a escuridão. Tudo estava impregnado de trevas. O pior: ele não sabia quem era ou há quanto tempo estava nas entranhas da obscuridade.
Prepare-se pra conhecer a história de um jeito mais humanizado e obscuro, com implicações que desfazem conceitos preestabelecidos. Melhor é não julgar pela aparência porque isso pode levar a uma fria maior até que o inverno lá fora.
Jean consegue se livrar da coisa estranha que pulou nele, mas fazer isso acabou não sendo uma boa ideia. De volta pro quarto, algo ainda mais assustador o pega no meio da escada e, paralisado de medo, ele se torna presa fácil.
Devido tanta coisa estranha acontecendo numa noite só, ele nem conseguiu dormir direito, aí acabou acordando em cima da hora, mas pelo menos descobriu de onde vinha o som metálico.
Depois de ficar com Kylie as coisas se tornaram mais fáceis entre eles – intimidade que fala, né!? – e Jean descobriu o poder que o beijo tem pra liberar felicidade, mas foi depois daquele beijo que ele começa a viver um verdadeiro inferno – algo que nem mesmo o pior pesadelo conseguiu criar.
Jean descobre quem é que tava ligando, mas algo mais assustador acontece enquanto a ligação seguia, correndo pra ver o que era, ele encontra maior bagunça na cozinha.
Dormir foi algo que Jean conseguiu com bastante custo, mas acabou descobrindo que isso foi uma péssima ideia – e ainda pior foi insistir em repetir a dose!
Algo se movendo pela noite, foi se arrastando desde a cozinha, subindo as escadas, até chegar na frente do quarto e, sem esperar, algo assustador pula em cima dele.
Se tem uma lição que esse episódio vai ensinar – e que pode servir pra qualquer um – é que nunca se deve atender qualquer ligação durante uma tempestade. A gente nunca sabe o que é que as ondas de rádio frequência podem atrair pra onde estamos.
Correndo da tempestade pra evitar Yakut enfartar, devido o estresse que isso lhe causava, Jean consegue chegar em casa, mas uma gata assustada, ligações estranhas, luzes piscantes – e todo aquele clichê de história assustadora – começa acontecer, só pra ele perceber que tava nada preparado pro encontro daquela noite.
Derry descobre que Adie está presa num tipo de maldição e tudo indica que apenas ele é quem pode libertá-la – mas isso não era coisa apenas de contos de fadas?
Ele sente uma grande responsabilidade, afinal, e se a coisa não funcionar?
Mas o pior vai ser descobrir quem foi o responsável por tudo que aconteceu e que o pior mesmo ainda estava pra acontecer, após a loucura daquela noite terminar – será mesmo? Ou tudo estaria apenas começando a ficar ainda mais terrificamente estranho?