O chapéu tem uma história de milênios e, desde então, vem fazendo a cabeça da galera. Em alta entre os adeptos de black music – também entre a galerinha emo – a tempos flerta com a moda e, estação após estação, foi ganhando mais cabeças.
Seu uso vai desde compor um look refinado, até mostrar o grau de importância de alguém, como coroas, usadas por nobres, mitras pelos sacerdotes e elmos pelos guerreiros. Servindo, ainda, pra indicar hierarquia, função, condição social ou até mesmo permitir identificar o local de origem de determinado grupo social.
Mesmo com formas definidas, possuindo diferentes cores e modelos, teve uma origem simples, conforme se percebe pela etimologia de seu nome, chapéu vem do latim cappa (capucho). Já a forma atual de seu nome provém do francês antigo chapel (atual chapeau).
Desde seu surgimento, ainda na pré-história, servia de proteção contra o sol, frio e chuva, utilizado por homens, os responsáveis pela defesa da tribo ou clã. Os primeiros objetos com essa finalidade datam de 4.000 a.C., vindos do antigo Egito, Babilônia e Grécia, e se tratavam de faixas enroladas na cabeça que ainda serviam pra prender ou proteger o cabelo.
Mais tarde a faixa gerou o turbante que, por volta de 4.500 a.C. adquiriu o formato de gorro de couro ou tecido, até surgir uma mistura de elmo com capuz, em torno de 3.000 a.C., na Mesopotâmia. Em 2.000 a.C. evoluíra a um formato mais aprimorado que o tornou um adereço de dignidade, expressando status social da elite, clero e militares do Antigo Egito.
Já o formato que mais se aproxima dos modelos atuais é o pétaso grego, surgindo por volta do século IV a.C., inspirado nos capacetes romanos – os primeiros a utilizar esse tipo de proteção. O pétaso era um chapéu de copa baixa e abas largas usado como proteção durante viagens.
Por ser prático e ajustável, podia ser retirado com facilidade, o que fez com que seu uso perdurasse na Europa por toda a Idade Média. O capuz, um modelo parecido com o barrete – unido ou não a um manto – também foi amplamente usado naquela época.
Na Roma Antiga era proibido o uso de chapéus por escravos, por isso, ao receberem liberdade, adotavam uma espécie de chapéu semelhante ao barrete, em sinal de libertação. Durante a Revolução Francesa o modelo foi revivido, chamado bonnet rouge, que se tornou símbolo do partido republicano durante a República.
Até meados do século XX seu uso era tão amplo que casas, comércios e repartições públicas porta-chapéus era algo indispensável, pois, a etiqueta não permitia seu uso em lugares cobertos.
Hoje em dia, o chapéu deixou de servir apenas pra proteção, passando a ter utilidade mais ligada a estética – o que justifica inúmeros modelos. Mesmo com milênios de evolução no formato e desenho, alguns ainda carregam resquícios de sua origem simples, percebida através da faixa – fita ou bandana – em torno de sua copa.
Pra ficar fashion
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Panamá – Modelo unissex branco com faixa preta. Com um estilo original, vai bem em climas tropicais e roupas casuais, casual chique, estilo tie dye e até blazer se a ocasião exigir mais requinte. Disponível em 3 tamanhos, é composto de palha sintética.
Ósculos e amplexos,
Autor de Interrompido – A curva no vale da sombra da morte, é um cara apaixonado total por música, se deixar não faz nada sem uma boa trilha sonora. Bota em suas histórias um pouco de seus amores e do que sua visão inversível o permite enxergar da vida.