Quando a mente chega a percepção que tudo já foi experimentado e as motivações se desfazem em neblina, buscar outra rota pode apenas nos levar na direção da bad, que tentará possuir nosso corpo; transformando esse momento em dor.
Quando teto e mundo desabam, e o chão nos puxa pras profundezas; tudo o que queremos é gritar pra arrancar da alma todo sofrer. Mas mesmo as lágrimas não conseguindo reduzir a vontade de se lançar ao desespero, não podemos nos entregar.
Diferentes fatores podem alterar a percepção de passagem do tempo. Da mesma forma nosso entendimento sobre as coisas e o que proporciona prazer e segurança também pode mudar de forma inesperada trazendo com o peso do arrependimento.
Por que é que a gente sofre tantas coias ruins? Qual a causa de tanto mal pra humanidade e por que D-s não faz nada, enquanto tudo parece caminhar a passos largos pra destruição, sem direito algum a retorno ou qualquer chance de final feliz? A gente costuma procurar no outro – ou mesmo em D-s – o motivo das coisas não estarem bem, mas quanto será – das decisões que tomamos ou daquilo que a gente resolve não agir – está sendo responsável pelo que a gente tem passado?
E quando a gente se encontra desfeito em inúmeros pedaços e fragmentos, todos espalhados dentro da imensa confusão e do universo que somos nós mesmos? Continuar carregando sentimentos e absorvendo novas sensações só faz a carga aumentar e continuar impulsionando os passos pra frente se torna cada vez mais difícil, enquanto a gente se vai desaparecendo ainda mais, encontrando-se perdido dentro de quem a gente já nem sabe quem é.