Panamá e Fedora são chapéus esteticamente parecidos – não por menos já que um foi baseado no modelo do outro. Ambos são elegantes e, devido à versatilidade, vêm ganhando mais espaço na moda e look da galera.
Procurando esclarecer de vez a diferença entre ambos e acabar com possíveis confusões, além de conhecer suas particularidades, continue lendo a postagem. Assim você vai conhecer melhor cada um deles, saber como surgiram e qual o mais indicado pra cada estação e o que melhor faz o seu estilo.
Panamá
Confeccionado em palha, da planta Carludovica Palmata, o Panamá é tecido em trama fechada, que lhe dá a característica cor clara. De construção leva e fresca, tem uso indicado pra estações mais quentes e amenas, como primavera e verão, além de lugares tropicais, visto que a palha protege a cabeça, sem aquecer demais.
Apesar do nome, o modelo não surgiu ou provém do país situado na América Central – que faz fronteira com o mar do Caribe, a Colômbia e o Oceano Pacífico. Na verdade, ele é fabricado no Equador, principalmente nas cidades de Cuenca e Monte Cristi, de onde vem o material de sua construção.
Ele ganhou esse nome após Theodore Roosevelt, presidente estadunidense, usá-lo durante uma visita ao canal do Panamá, em 1906. Depois disso o chapéu caiu no gosto e entrou pra moda, entre os homens, até a Segunda Guerra Mundial – atualmente é utilizado durante o verão, tanto por homens como por mulheres.
Fedora
No Brasil e na França, também é chamado Borsalino – nome da fábrica italiana de chapéus e acessórios masculinos que produziu seus primeiros modelos – já no Reino Unido é conhecido como trilby.
Fedora foi assim nomeado devido à peça teatral Fédora – nome russo feminino que equivale à Teodora no Brasil – escrita por Victorien Sardau que, em 1898, e fez enorme sucesso após ser transformada em ópera por Umberto Giordano. O engraçado nisso é que, fora o nome, não há nenhuma ligação entre os dois.
Sua confecção se dá em feltro – os primeiros modelos utilizavam pele de coelho como matéria-prima. Por essa razão, seu uso é mais indicado em estações frias, como outono e inverno, já que possui material mais quente.
Com desenho baseado no modelo do Panamá, acabou se tornando referência, assim, chapéus com a copa em formato de C – uma depressão na parte central – acaba sendo chamado Fedora.
Ele ficou conhecido após ser largamente usado no cinema, por atores como Humphrey Bogart que o eternizou em Casablanca (1942), Relíquia Macabra (1941) e outros filmes dos quais participou. O modelo era usado tanto pra definir o estereótipo de gangsters como de detetives, dando um ar de elegância e mistério.
O chapéu ainda aparece nos filme franceses Borsalino (1970), e Borsalino & Cia (1974), ambos dirigidos por Jacques Déray, situados em Marselha. Também foi usado por Indiana Jones, nos filmes dirigida por Steven Spielberg: Caçadores da Arca Perdida (1981), Indiana Jones e o Templo da Perdição (1984) e Indiana Jones, a Última Cruzada (1989) e Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal (2008).
Pra ficar fashion
Pra ficar na moda ou manter a cabeça refrescada e até fugir do tempo frio com elegância, separei duas peças que vão bem com diferentes combinações de roupas. Ao adquiri-los, além de ficar elegante você ajudará o blog. 😎🤩
Panamá – Modelo unissex branco com faixa preta. Com um estilo original, vai bem em climas tropicais e roupas casuais, casual chique, estilo tie dye e até blazer se a ocasião exigir mais requinte. Disponível em 3 tamanhos, é composto de palha sintética.
Fedora – Sua composição em feltro preto torna esse modelo unissex confortável. Apesar de não ser abafado é próprio pra climas frios ou ser usado a noite em ambientes abertos e dá um toque de charme ao casual chique e ao blazer.
Ósculos e amplexos,
Autor de Interrompido – A curva no vale da sombra da morte, é um cara apaixonado total por música, se deixar não faz nada sem uma boa trilha sonora. Bota em suas histórias um pouco de seus amores e do que sua visão inversível o permite enxergar da vida.